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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

articular (2)

24.07.10, Paulo Prudêncio

 

 

 

Os programas escolares ou têm coerência vertical por quem os elabora ou nunca a terão. A coerência horizontal será apenas, e ainda bem, uma consequência de acasos felizes e nunca imperativos. Conhecer-se o que se leccionou no ano anterior ou se vai leccionar no ano seguinte, é uma tarefa inerente à profissão docente. O ponto de partida é saber por onde é que os alunos podem começar. Pouco interessa reunir periodicamente com quem lecciona no ano antecedente ou precedente, e muito menos no ciclo anterior ou seguinte. O argumento que advoga que na reunião se expia a atribuição da culpa ao ciclo anterior, resolve-se com cultura, desburocratização e ausência de reuniões desnecessárias e sem agenda. A socialização deve ficar para a pólis, ao critério dos sujeitos e sem imposições articulares.

 

É megalómano afirmar que a ideia de 2000 alunos num mesmo amontoado de escolas se justifica com a necessidade de articular. O que sabemos é que a redução da escala humaniza. Num outro sentido, conhecem-se algumas vantagens para os alunos na frequência das poucas escolas básicas integradas. Conhecemos que essas vantagens centram-se na oferta escolar que o desprezado primeiro ciclo português pode usufruir ao integrar-se numa cultura organizacional com outra dimensão. E isso só se faz numa escala que permita que cada aluno, e cada professor, e cada funcionário, se sinta como um sujeito da instituição. Esta asserção aceita o sucesso de todos os tipos de combinações: escola 1; escola 1+2; escola 1+2+3, escola 1+2+3+S, escola 2+3, escola 2+3+S, escola 3+S ou escola S.

 

 

Fim.

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