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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

lógica

22.06.10, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

É natural que a Fenprof apresente argumentos do âmbito da pedagogia quando faz uma conferência de imprensa sobre os mega-agrupamentos. Se não sobreviver a ideia fundamental que leva as pessoas à escola, as instituições básicas da democracia transformam-se em armazéns para os filhos dos pobres e dos remediados; os filhos dos ricos estarão em locais de privatização de lucros.

 

O mega-problema que o governo criou pode ser contrariado de variados pontos de vista. Desde logo, pelas ideias inerentes à construção de comunidades de ensino. Por exemplo, as de pequena escala estimulam práticas de vida sustentável, têm as famílias como parceiras, fomentam a democracia e o envolvimento na tomada de decisões e permitem aos jovens alunos o reconhecimento e a valorização como indivíduos; e chega.

 

Fenprof: “mega agrupamentos” representam “negação do trabalho pedagógico”

 

Ora leia a produção argumentativa - o 21 é pura astrologia, não se canse muito, e o respeito pelo a unicidade municipal é geometria aplicada - do governo até ao momento.

 

"(...)Esta nova fase de reordenamento da rede escolar do primeiro ciclo de ensino básico visa garantir a igualdade de oportunidades no acesso a espaços educativos de qualidade e permitirá proporcionar aos alunos abrangidos o acesso a melhores condições pedagógicas e logísticas de aprendizagem, minorando os riscos de abandono e insucesso escolar, que são comprovadamente mais elevados nas escolas de menores recursos e com menos de 21 alunos.(...)

Com a Resolução hoje aprovada adoptam-se, ainda, orientações para a organização e racionalização dos agrupamentos escolares, assegurando, todavia, a manutenção de uma dimensão adequada e a permanência dos agrupamentos que sejam os únicos existentes no respectivo município.

Estabelece-se, também, que a sede do agrupamento de escolas deve funcionar num estabelecimento público de ensino em que se leccione o ensino secundário ou, em alternativa, naquele que permita assegurar uma gestão mais eficaz do agrupamento, uma melhor integração das escolas nas comunidades e a preservação de uma dimensão adequada ao desenvolvimento do projecto educativo.(...)"

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