a comunidade que vem
29.04.09, Paulo Prudêncio
(encontrei esta imagem aqui)
"O ser que vem é o ser qualquer. O qualquer que está aqui em causa não supõe, na verdade, a singularidade na sua indiferença em relação a uma propriedade comum (a um conceito por exemplo: o ser vermelho, francês, muçulmano), mas apenas no seu ser tal qual é. A singularidade liberta-se assim do falso dilema que obriga o conhecimento a escolher entre o carácter inefável do indivíduo e a inteligibilidade do universal. Já que o inteligível, segundo a bela expressão de Gernoside, não é um universal nem um indivíduo enquanto incluído numa série, mas a singularidade enquanto singularidade qualquer."
Giorgio Agamben em
"a comunidade
que vem".