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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

flagelo

18.02.10

 

 

Foi daqui

 

 

 

Uma das mais graves consequências dos períodos de crise financeira é o desemprego. Os seus efeitos são devastadores. Uma sociedade com elevadas taxas de desemprego fica doente e isso reflecte-se, e de que maneira, na atmosfera escolar.

 

Li umas notícias optimistas que projectam um abaixamento na taxa de desemprego em 2010. Fiquei satisfeito e fui fazer umas pesquisas para conhecer o emissário da boa nova. A voz da esperança é a do anterior secretário da estado da Educação que ocupa agora o mesmo cargo mas na área do emprego e da formação profissional. 

 

Tenho de ser sincero: duvidei do rigor das projecções.

 

Nunca se sabe exactamente se esta ou aquela pessoa foi mentor ou rosto de determinadas políticas. A anterior equipa da Educação tinha três pessoas. Fiquei com a ideia que o actual secretário de estado do emprego não foi muito dado à engenharia social que criou o estatuto da carreira, nem ao monstro da avaliação que tinha cem indicadores e mil descritores.

 

Mas a produção incontinente de legislação para enquadrar inúteis invenções técnico-pegagógicas ficaram como marcas suas. Também aparecia muito nas "novas oportunidades", uma continuação da boa ideia de certificação de competências, que degeneraram no que se sabe por via da propaganda e do inchaço artificial nos números e nas estatísticas. Ora esse artificialismo aritmético não é um bom augúrio para se confiar nas análises numéricas do actual secretário de estado do emprego.

 

 

 

 

 

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