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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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da pedagogia e em busca do pensamento livre

falhanço redondo versus soberba obsessiva (para não lhe chamar outra coisa)

02.02.10, Paulo Prudêncio

 

 

Foi daqui

 

 

 

Sabe-se que uma forma terrível da inveja é a soberba: "sou tão bom que não admito nem falhar nem sequer que haja quem faça melhor do que eu". Outra manifestação da soberba é a mentira compulsiva, que, e dizem os estudos, usa-se de modo a tentar ficar sempre bem na fotografia. Outra ainda é a tentação para dar um opinião em registo teimoso e obstinado sobre tudo e mais alguma coisa. 

 

Li a notícia que se segue e fiz uma pesquisa para conhecer mais declarações sobre o assunto do défice orçamental.

 

Vamos lá então por partes.

 

Título da notícia:

 

Ministro assume falhanço redondo nas previsões das contas públicas

 

 

Explicação do primeiro-ministro sobre o assunto:



"Decidimos aumentar o nosso défice não por descontrolo, mas para ajudar a economia, as empresas e as famílias", "O défice orçamental português aumentou por uma boa razão, para responder à crise" (...) "O facto de o Estado português ter decidido aumentar o seu défice foi para resolver os problemas e numa dimensão em linha com as outras economias. Não se elevou demasiado, mas sim em linha com a média dos países evoluídos e numa proporção aceitável".

 

Explicação do ministro das finanças sobre o assunto:



“As previsões falharam redondamente em todo o lado e não foi porque houvesse intenção de enganar” (...) "Eu engano-me mas não engano” (...) "Não tenho pejo em reconhecer a minha quota parte de responsabilidade no perfil de estagnação e de crescente endividamento."
 

 


Fonte: Público on-line.

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