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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

a não celebração é parte integrante do medo de existir?

17.11.09, Paulo Prudêncio

 

Foi daqui.

 

 

 

 

São recorrentes os discursos de cautela no seio dos professores que lutaram contra as políticas do ministério da Educação do anterior governo PS; o actual tem o mesmo chefe mas poderá ser obrigado a mudanças significativas. Sempre que se regista alguma vitória, surge de imediato um elenco de avisos de que não é bem assim e que "ainda vais ver que fica tudo como está". 

 

Sabe-se que este processo foi longo e muito cansativo. Também se conhece que os professores foram registando vitórias aparentes, sucessos que não se concretizavam, e que se tornaram em triunfos tão amargos que mais pareciam derrotas.

 

Nesta altura não temos de ter nenhum medo de existir e devemos celebrar várias vitórias. Aconteça o que acontecer, já ninguém defende a divisão da carreira nem o monstro burocrático de avaliação. Vão ser agendadas alterações na gestão escolar, nos horários dos professores e no estatuto do aluno. Ora, e que raio, tudo isto se deve à justa luta dos professores e à força da razão. E quando escrevo professores, estou a referir-me às suas ligações na chamada nova rede (blogues, movimentos, sms´s e emails) e a alguns dos seus sindicatos.

 

Celebremos e continuemos a luta. O ânimo é sempre uma parte fundamental para quem resiste; mais ainda, quando o festejo reside em impressões objectivas.

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