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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

instala-se o mesmo ar irrespirável?

03.11.09, Paulo Prudêncio

 

 

 

Foi daqui.

 

 

 

A avaliação de professores proposta pelo governo do ps foi o desastre que se conhece. Nesse domínio, a situação está pior do que há quatro anos. As escolas, muito poucas, sublinhe-se, que têm classificações de professores guardam-nas a sete chaves com receio de publicar tamanhas injustiças. As restantes fazem de conta e jogam um regime de fingimento que até mete dó. Mas os "novos" responsáveis pelas políticas do governo continuam a usar a escola, o seu clima relacional e o poder democrático da causa pública como arma de arremesso e de chantagem político-partidária. Não aprenderam a lição e dá ideia que querem voltar aos tempos da guerra. Chega de hipocrisia e de cinismo. Quem passou mais de metade de uma legislatura a adulterar a realidade para agradar ao lumpen, deveria agora fazer mea culpa e dar corpo aos sinais delicados transmitidos na campanha eleitoral. Mas não é isso que se começa a evidenciar.

 

Ora repare na notícia que se segue.

 

Ministro dos Assuntos Parlamentares diz que avaliação dos professores não é para suspender

 

"O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, garante que está fora de questão o Governo suspender a avaliação dos professores. Em declarações à TSF, Jorge Lacão afirma que o Executivo só está disponível para aperfeiçoar o actual modelo e apela ao sentido de responsabilidade da oposição.(...)"

 

 

 

 

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