esboroar do monstro (17)
Foram dezassete as rubricas que dediquei ao esboroar do monstro; monstro foi o nome que escolhi para baptizar aquilo que foi a formulação inicial do modelo de avaliação dos professores. Conjuguei-o em esboroar porque tinha a mais firme convicção de que a criatura fantástica era inaplicável.
Nesta altura importa sublinhar que aquele tenaz devaneio burocrático foi derrubado. E caiu, apenas, porque era inexequível.
Espero que o que se venha a construir resulte de alguma aprendizagem com o que vivemos nestes aterradores últimos quatro anos. Era bom que se aproveitasse o balanço para derrubar o muro de burocracia, e de burocratas loucos, que asfixiam a possibilidade do ensino e o poder democrático das escolas. Urge devolver a escola aos que estão comprometidos com a sala de aula e com a ideia de ensinar.