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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

inside man (o infiltrado)

14.04.06, Paulo Prudêncio
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“O argumento é fabuloso. Quando o li, pensei que os espectadores iam ter dificuldade em perceber os detalhes do filme. Mas não. Fizemos um filme para ser visto por pessoas de todas as partes do mundo e até mesmo por cidadãos norte-americanos. Penso que até pessoas como o nosso presidente actual o conseguem compreender”, palavras de Spike Lee, o realizador deste interessante filme. É importante estar atento, desde o início. O filme começa com música árabe: qual será a intenção de Spike Lee? O argumento circula em torno de um assalto a um banco, em Nova Iorque: o genial chefe da quadrilha, o actor Clive Owen, planeia o assalto magistral; o exímio detective, Denzel Washinton, encarrega-se de negociar com 30 a 40 reféns pelo meio; a intrigante e experiente advogada de causas muito difíceis, Joodie Foster, encarrega-se de defender os inconfessáveis interesses do dono do banco. Spike Lee, tem razão: o argumento é excelente. Um filme que nos surpreende. Spike Lee menos "outside man"? Saí da sala e ainda fiquei a descodificar algumas coisas: percebi que tinha acabado de ver um filme cheio de humor, mas que em momento algum a “seriedade” do assalto foi posta em causa. Para ver com atenção. Vi-o numa sessão da tarde, nas Caldas da Rainha, e com poucos espectadores: vê-se, apesar do baixíssimo pé direito da sala. Paulo Guilherme Trilho Prudêncio.