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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

e a gestão escolar?

29.06.09, Paulo Prudêncio

 

(encontrei esta imagem aqui)

 

Manuela também quer "rasgar" na educação

  

"(...)Outro dos campos de reforma profunda deverá ser na educação. O PSD votou no Parlamento, com o resto da oposição, pela suspensão do novo regime de avaliação dos professores. E também, por várias vezes, acusou o Governo de Sócrates de estar obcecado com as estatísticas do insucesso e do abandono escolar, desguarnecendo a exigência sobre os alunos. Um programa do PSD deverá incluir uma reforma curricular profunda de forma a inverter as prioridades."Rasgar", "repudiar" , "romper" - foram estes os verbos usados pela líder do PSD, na semana passada, para qualificar o destino que, se ganhar as eleições, dará às políticas de Sócrates.(...)"

 

 

 

Rasgar, repudiar, romper, são verbos cuja utilização nesta altura de pré-campanha eleitoral pode convencer alguns das boas intenções dos respectivos verbalizadores. Dizer-se que se suspende o monstro burocrático da avaliação dos professores, por exemplo, é apenas "carimbar" o trabalho extenuante que os professores fizeram durante dois anos e onde na maior parte do tempo não vislumbraram o mais leve sinal destas pessoas; temos de conhecer o caminho que querem seguir para percebermos qual vai ser o modelo escolhido.

 

Sobre a divisão da carreira é preciso que se seja claro e objectivo e que se responda a algumas questões fundamentais: acabam os professores titulares? acabam as vagas no acesso aos escalões de topo? acabam as quotas? desaparece a componente funcional na avaliação dos professores? quem avalia?

 

Mas o mais grave diploma para o poder democrático das escolas é o da gestão escolar. E nessa matéria é importante ouvir o que é que este partido político tem para dizer. Tenho ideia que é o mesmo que nada; e isso tem tanto de grave como de significativo.

 

É muito fácil usar verbos com uma representação contundente e dizer-se que se vai recuperar a autoridade dos professores. Já conhecemos, e em tempos bem recentes, as políticas destes protagonistas e temos todas as razões para desconfiarmos de omissões muito comprometedoras.

 

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