entrevista ao primeiro-ministro
(encontrei esta imagem aqui)
Vi com alguma atenção a entrevista ao primeiro-ministro e assisti ao habitual rescaldo.
Percebi que o chefe do governo deixou "cair" a pessoa que ocupa as funções de ministra da Educação e que classificou a avaliação de professores, entre outras coisas, de complexa e burocrática. Não se referiu ao estatuto da carreira de professores nem ao inenarrável modelo de gestão escolar. Fala-se da tentativa de criar um "homem novo" para as eleições que se avizinham e reconhece-se a importância da justa, e muito difícil, que começou contra quase todos, luta dos professores portugueses. A nossa inevitável vitória em nome da razão, da defesa da escola pública e do seu ainda tímido poder democrático, começa a fazer o seu inexorável caminho.
Esta mudança está muito longe de chegar. Muito longe mesmo. Não basta propalar intenções, é necessário mudar políticas, suspender diplomas e dizer toda a verdade; custe o que custar. Quem erra corrige, mas corrige mesmo. Chega de farsas. Agora é tarde para cosméticas de última hora. Ninguém se esquece dos inacreditáveis ataques ao professores portugueses. Ouço dizer que estará para breve um confronto entre dois blocos: o social de esquerda contra o social de direita.
Vamos aguardar. Amanhã é outro dia e a luta está bem viva como sempre. O chefe do governo disse que estava bem consigo e nós também nos sentimos muito bem com o que temos feito.
Ligações aos órgãos de comunicação social:
Ao Sol, aqui.
Ao Público, aqui.
Ao Expresso, aqui.
Ao DN, aqui.