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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

afinal a autonomia das escolas acabou porque era cara

08.05.09

 

 

(encontrei esta imagem aqui)

 

 

Ministra da Educação defende reformulação do financiamento das privadas


"(...)Se não tivermos a coragem de reformar o sistema de financiamento, não é possível aprofundar mais a autonomia", acrescenta Maria de Lurdes Rodrigues, realçando que já foi verificado na prática que a autonomia se traduz num aumento de custos que "é absolutamente incomportável, porque os recursos do Estado são finitos(...)".

 

 

Pois é: nem sei se foi porque, e ao que me dizem, a senhora ministra da Educação já está em estado de fim de festa ou se foi um lapso. Mas o que é um facto, e uma evidência, é que o actual governo quis decretar o fim da autonomia ainda incipiente das escolas (num processo que teve o seu decretado início em 1998) porque o processo tão propalado como imperativo ficava muito caro (o que estará por provar, claro). Por isso, também se decretou um modelo unipessoal de poderes e responsabilidades mas dependente hierarquicamente da avaliação de um director regional. E como se sabe, tudo isso obedeceu a uma lógica que a citada ministra desde logo estabeleceu: as escolas são repartições do estado; é como Derek Curtis Bok (por cortesia do Rui Correia) disse: "se a educação é cara, então experimente-se a ignorância". Triste fim para o consulado de quatro anos perdidos e de notório retrocesso do partido que suporta este governo. Mais do que um lapso, assiste-se é à queda da máscara.

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