triste condição
(encontrei esta imagem aqui)
Tenho uma única certeza sobre o destino e isso tanto me resigna como me remete de modo inapelável para o "carpe diem". Tento ser paciente e positivo com a vidinha. Procuro enfrentar os problemas imbuído de uma mescla de esperança e de oportunidade para construir dias melhores. E tento transmiti-lo aos que me rodeiam ou me procuram.
Mas não somos férreos e também nos cansamos; momentaneamente até nos apetecia partir para um qualquer lugar muito afastado das circunstâncias sociais e profissionais. Quando comecei o "correntes", recorria a um registo mais intimista. Logo que percebi que a audiência crescia todos os dias um bocadito, achei que esse modo de ser e de estar poderia constituir uma exorbitância.
Tinha prometido a mim mesmo, e escrevi-o por aqui, que não voltaria a debitar uma linha sobre a discussão descomunal à volta da saga dos objectivos individuais na avaliação do desempenho dos professores. Mas não resisto.
Assisto a um fenómeno que não me canso de repetir, mas que me enjoa sempre que me deparo com casos e mais casos: a batota, o fingimento e o faz de conta assenhoram-se de modo avassalador do processo: já só tenho dó das árvores e das máquinas de fotocópias.
Um governo que se prezasse deveria ter uma réstia de hombridade e pôr um fim a este "modus operandi" que nos envergonhará a todos e que é o mais vil destinatário de um qualquer futuro que queiramos construir e muito para lá de qualquer acto eleitoral; um imperativo de cidadania e de profissionalidade.