a hora dos pára-quedistas
(encontrei esta imagem aqui
é uma imagem da 2ª guerra;
refere-se a um assalto
de pára-quedistas alemães)
Sabe-se que as tropas especiais integram, em regra, voluntários e que as suas missões são de alto risco e destinadas a surpreender o inimigo. Muitas vezes, nem os operacionais sabem que partem para não voltar ou que o regresso fica por sua exclusiva conta e risco; missões de sacrifício, digamos assim. Os que me conhecem melhor sabem que não sou nada, mas mesmo nada, belicista; sou até um pacifista, apesar da minha obrigatória passagem por uma tropa especial.
E vem isto a propósito da luta dos professores com o actual governo e dos inúmeros textos que tenho lido em que se associa a já dilatada contenda, e as estratégias usadas pelos dois lados, às manobras dos mais ou menos competentes dos generais mais conhecidos.
Então digo assim: nesta fase do processo inenarrável de gestão das escolas, o ministério da Educação iniciou a operação de lançamento de pára-quedistas sobre as escolas mais resistentes; e escrevo pára-quedistas para ser lido no sentido mais lato que se quiser.