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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

professor bartleby (2)

17.03.09, Paulo Prudêncio

 

(encontrei esta imagem aqui)

 

 

 

"Na sua intenção mais profunda, a filosofia é, de facto, uma firme reivindicação da potência, a construção de uma experiência do possível enquanto tal. Não o pensamento, mas a potência de pensar; não a escrita, mas a folha cândida é o que ela, a todo o custo, não quer esquecer."

 

"Bartleby, Escrita da Potência",

"Bartleby, ou Da Contingência" seguido de "Bartleby,

O Escrivão de Herman Melville" de Giorgio Agamben,

edição de Giogio Agamben e de Pedro A. H. Paixão,

da colecção "disciplina sem nome",

é da Assírio & Alvim (2006).

 

 

Já dei conta, no professor Bartleby (1), que pode ler aqui, da associação que fiz entre a posição de luta, contra as nefastas políticas do actual governo, de muitos dos professores portugueses e a personagem Bartleby construída pelo genial Herman Melville.

 

Ora a escrita da potência centra-se nessa infinita possibilidade de alguém dizer um dia: "preferiria de não" ou mesmo "prefiro não". Não só pensar mas a potência de pensar. Não a escrita de um qualquer relatório ou grelha "Kafkiana", mas a livre capacidade da candura da folha ou mesmo do porta-folhas.

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