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Como é que foi possível esconder durante anos a fio a previsível falta de professores? Há, obviamente, várias explicações. Desde logo, a cultura anti-professor e anti-sala de aula generalizada nos serviços centrais do Ministério da Educação e baseada numa mistura desastrosa de prateleiras douradas com emprego partidário. Alargou-se a escolas e sindicatos. Acima de tudo, meia-dúzia de anos sem leccionar elimina o conhecimento prático anterior para se proferir com consistência o que a aula deve ser. Por isso, tanta grelha infernal. Quando alguém opinar que a sala de aula deve ser desta ou daquela forma, ou que as escolas isto ou aquilo, perguntem-lhe pela data da última aula que leccionou. É que sem prática, e sendo altivo para com os práticos como muitos que ocupam cargos governativos e afins, adoece-se o sistema com a agravante de se esconder o essencial em nome das disputas partidárias e dos interesses do mainstream.
"Este formulário pretende obter informações sobre os docentes que se consideram lesados no concurso de Mobilidade Interna (MI) de 2023, pelo facto de terem visto desrespeitada a sua graduação profissional.
O resultado será encaminhado aos grupos parlamentares e divulgado publicamente.
Os dados pessoais dos inquiridos serão apenas considerados para fins estatísticos.
Agradecemos a sua colaboração e partilha."