Os professores não param (nem confiam)
Os professores não param (nem confiam). Era expectável e não se prevê o fim da contestação (que tem a compreensão da maioria da população e a tradução em sondagens). É, naturalmente, o momento mais forte da luta dos professores nestas duas décadas. Se em 2008 os protestos antecipavam a "fuga" de professores e a perda da atractividade do exercício, nesta altura, e com a acumulação de brutais injustiças, é imprevisível estabelecer qualquer limite.
Regressa hoje outro período de greves e manifestações e de outras formas de protestar contra 17 anos de precarização e de queda (imparável?) da escola pública. Desde Dezembro de 2022 que milhares de professores demonstraram a sua indignação em acções em grande parte enquadradas pelo recente sindicato STOP e que empurraram as restantes forças sindicais para formas de luta que não estavam no seu ideário. O estudo sobre os 25 principais motivos dos protestos dos professores, ordenou assim as primeiras dez reivindicações: