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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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Não fui eu quem falou em revolução

13.02.23, Paulo Prudêncio

Não fui eu quem falou em revolução. Foi o jornalista da CNN quem me perguntou se isto só lá vai com uma revolução. Bem sei que tenho, e com muito orgulho, familiares próximos responsáveis pelo 25 de Abril e que talvez o inconformismo com a injustiça seja genético. Mas quando ia a responder, um directo com um professor que, 17 anos depois, voltava a fazer Beja – Lisboa de bicicleta, terminou a conversa para que o manifestante chegasse a tempo. A entrevista terminou, portanto, por uma boa causa. Aliás, e como se comprova, há bloggers não instrumentalizáveis: nem em 2008 pelos anti-avaliação, em 2013 pelo Syriza, em 2018 pelos anti-geringonça ou agora pela extrema-direita. Têm, e sem berrarias ou populismos, uma agenda democrática fundamentada e coerente. Sabem que defender esta classe profissional é crucial para se encontrar o fio desta meada a pensar em dois imperativos democráticos: escola pública de qualidade e liberdade de ensinar e aprender.