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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

A Pandemia e as Dificuldades Alimentares das Crianças

19.01.21, Paulo Prudêncio

Captura de ecrã 2021-01-19, às 15.25.11 (1).png

Renovo o apelo feito em Março aos grandes supermercados: organizem uma ajuda alimentar às famílias das crianças subsidiadas do universo escolar.

Já se projectam as dramáticas situações de pequenos e médios comerciantes com esta 3ª vaga, mas, e pelo contrário, os grandes supermercados estão a facturar muito acima da média desde o início da pandemia (estude-se o enriquecimento nestas áreas) e nem sequer promovem aquelas mediatizadas campanhas especiais. Por isso, as margens de lucro suportarão uma medida destas. Podem até nem oferecer alimentos; seria suficiente, e até mais digno, um conjunto de bens alimentares a preços reduzidos.

Aliás, argumenta-se que o não encerramento das escolas se deve a três factores: as aprendizagens e a sua relação com as desigualdades, a guarda das crianças dos profissionais da linha da frente e a alimentação das crianças pobres. Em relação ao sobressalto com as aprendizagens, e perante tanto aluno e tanta turma já com uma ou duas quarentenas desde Outubro, repita-se: "não está em causa optar entre ensino à distância e aulas presenciais; não é disso que se trata; em regra, não há aprendizagens plenas, longe disso, atrás de uma máscara ou de um ecrã nem com os actuais constrangimentos". Quanto à guarda das crianças, as escolas responderam na 1ª vaga num processo que não está nas suas competências na maioria dos países europeus. Por fim, sabe-se que muitas crianças têm na escola a única possibilidade de uma refeição diária e que a escola também o assegurou na 1ª vaga. Esta constatação chocante, que inscreve a falência de toda a sociedade na eliminação do flagelo da fome, uma vez que há fins-de-semana, férias e interrupções lectivas, é também uma oportunidade para convocar um ideário de soluções alternativas.

"Casos aumentaram 42% em crianças até aos dez anos na última semana"

19.01.21, Paulo Prudêncio

"Gostava de Saber Quem Foram os Epidemiologistas que Contrariaram o Encerramento Das Escolas"

19.01.21, Paulo Prudêncio

Captura de ecrã 2021-01-19, às 07.53.28.png

Parece que os especialistas em educação em que o PM se baseou para a decisão política foram representantes dos "pais e dos dirigentes escolares". Vamos lá repetir e exigir a estes responsáveis os seus dados.

Temos dois dados objectivos da perda de controlo em Portugal, e provavelmente nos congéneres da tragédia: não se conhecem 87% dos locais de contágio e os universos escolar e sanitário tiveram em Novembro uma confirmação: a "covid-19 acelerou entre a população mais jovem e foi no grupo dos 10 aos 19 que o contágio mais cresceu" (e com a agravante de ser nas crianças e nos jovens que se concentra o maior número de falsos negativos e assintomáticos). Para além disso, e com tanta turma já com uma ou duas quarentenas, repitamos: o que está em causa não é a opção entre ensino à distância e aulas presenciais. Não se trata disso. Em regra, não há aprendizagens plenas, longe disso, atrás de uma máscara ou de um ecrã nem com os actuais constrangimentos.

"Gostava de Saber Quem Foram os Epidemiologistas que Contrariaram o Encerramento Das Escolas". "PONHAM A MÃO NA CONSCIÊNCIA, PORQUE TODOS TÊM FILHOS. TODOS TEMOS FAMÍLIA”. A situação crítica que o país vive devido à covid-19 esteve em debate na TVI e na TVI24, conduzido por Miguel Sousa Tavares e José Alberto Carvalho. Uma médica internista de Coimbra alertou, ainda, que aos hospitais estão a chegar "cada vez mais jovens e com formas mais graves da doença"