E lá regressa o arremesso predilecto do mainstream português. Como os professores são o alvo mais fácil (no SNS podem morrer pessoas e na Segurança Social, nomeadamente nos pensionistas, é muito mais impopular), a captura do orçamento permite inesperados devaneios.

"Crise política apanha Marcelo de surpresa.  A jogada foi de alto risco, mas António Costa tem o alvo bem definido para a campanha eleitoral que está à vista: ganhar a confiança do eleitorado do PSD para crescer ao centro e tentar (pelo menos tentar) a maioria absoluta.(...)"

 

"Governo quer legislativas em Julho.  Primeiro-ministro joga a sua permanência à frente do Governo contra coligação negativa no Parlamento. A bola está agora com o PSD, o CDS, o PCP e o BE. Mas tudo indica que as legislativas venham a ser antecipadas. O PS quer que sejam em Julho.(...)"

 

"Costa tira pressão de Marcelo e protege geringonça.  Ao dizer que se demitirá se o decreto dos professores for aprovado na votação final e global, António Costa evita associar a sua decisão à que Marcelo terá de tomar, depois, sobre o diploma.(...)"