humanos, ainda
"(...) Confiamos no conselho fornecido por um algoritmo ou no de familiares, amigos ou colegas? Poderíamos consultar um médico robótico orientado por Inteligência Artificial com uma taxa de sucesso de diagnóstico perfeito ou quase perfeito - ou ficar com o médico humano com o reconfortante apoio de quem nos conhece há anos? (...)". Este dilema, Klaus Schwab (2017:64) na "A Quarta Revolução Industrial", também se aplicará ao ensino?
Como os orçamentos dos estados navegam entre ministérios das finanças, grandes bancos e investidores globais, as decisões orçamentais caem no universo alucinante das praças financeiras que olham com impaciência para as despesas sociais. É, portanto, num espaço maquinal de desconfiança e ilusório, e infernal, controlo burocrático que se tem imposto a degradação da carreira dos professores priorizada há muito pelos neoliberais. A robotização dos professores é um desejo financeiro que a realidade teima em contrariar.
Encontrei a imagem na internet sem referência ao autor.