"Ex-secretário de Estado ilibado de ter sido comprado pelos colégios GPS. Juiz Ivo Rosa concluiu que não houve corrupção. Cinco dos sete arguidos irão mesmo assim a julgamento por outros crimes.(...)Depois de terem viabilizado a construção, nos concelhos das Caldas da Rainha e de Mafra, de quatro novos colégios beneficiários dos chamados contratos de associação — através dos quais o Estado incumbe o sector privado de suprir a carência de oferta de ensino do sector público —, tanto José Canavarro como o director regional acabaram por ir trabalhar para o grupo GPS. Foi em 2005, após a queda do Governo de Santana Lopes, que José Canavarro integrava, e antes de os primeiros subsídios terem sido efectivamente concedidos a estes colégios.(...)".
A notícia não refere, no caso das Caldas da Rainha, a não construção de uma escola pública (2005) depois de três adjudicações e de uma avultada indemnização à empresa vencedora. No mesmo espaço surgiu, também em 2005, um dos colégios. Mas, claro, só consultando o processo.