Da escolha de um livro
A escolha (2004) "Correntes" para nome do blogue revelou-se paradoxal: inspirei-me na democracia, no respeito pelas correntes e diversidade de opiniões, e na busca de pensamento livre, e uns anos depois vi as redes sociais inundadas por movimentos, mais de cariz espiritual, que não aprecio: correntes, cadeias, laços, mãos dadas e por aí fora. Ainda pensei mudar o nome.
Mas por causa da Isabel Sousa e Silva e do António Curado, vou escolher um livro, para uma cadeia nas redes sociais, que me foi oferecido pela única organização em que "milito": a informal e escolar "Confraria das Provas Ó Vais". Ofereceram-mo no meu aniversário de 2010. Li-o umas duas vezes, mas ainda não o percebi. Vou tentar a terceira. Não é a primeira vez que sinto essa dificuldade. Aconteceu-me algo semelhante com o "Ulisses", do James Joyce, mas entre a segunda e a terceira leitura li "O retrato do artista enquanto jovem" e fez-se luz. Vou tentar com o "Por que é que os homens nunca ouvem nada e as mulheres não sabem ler o mapa das estradas" de Allan e Barbara Pease. A dedicatória vem assinada e retribuo às assinaturas legíveis (como são quase tudo miúdas, recordo que já podem usar GPS) sem intenção de continuar a corrente que implicaria sete livros noutros tantos dias.
Isabel Maria Sousa Silva; Celia Jorge; Lina Soares de Carvalho; Hélia Henriques; Helena Martins; Ana Serrenho; Bruno Gaspar; Filomena Branco; Filomena Ruivo; João Henriques; Maria Chora; Sandra Amaral; Isabel Seno; Maria João Tomás; Margarida Gomes.