Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Da escolha de um livro

23.07.18, Paulo Prudêncio

 

 

 

A escolha (2004) "Correntes" para nome do blogue revelou-se paradoxal: inspirei-me na democracia, no respeito pelas correntes e diversidade de opiniões, e na busca de pensamento livre, e uns anos depois vi as redes sociais inundadas por movimentos, mais de cariz espiritual, que não aprecio: correntes, cadeias, laços, mãos dadas e por aí fora. Ainda pensei mudar o nome.

Mas por causa da Isabel Sousa e Silva e do António Curado, vou escolher um livro, para uma cadeia nas redes sociais, que me foi oferecido pela única organização em que "milito": a informal e escolar "Confraria das Provas Ó Vais". Ofereceram-mo no meu aniversário de 2010. Li-o umas duas vezes, mas ainda não o percebi. Vou tentar a terceira. Não é a primeira vez que sinto essa dificuldade. Aconteceu-me algo semelhante com o "Ulisses", do James Joyce, mas entre a segunda e a terceira leitura li "O retrato do artista enquanto jovem" e fez-se luz. Vou tentar com o "Por que é que os homens nunca ouvem nada e as mulheres não sabem ler o mapa das estradas" de Allan e Barbara Pease. A dedicatória vem assinada e retribuo às assinaturas legíveis (como são quase tudo miúdas, recordo que já podem usar GPS) sem intenção de continuar a corrente que implicaria sete livros noutros tantos dias. 

Isabel Maria Sousa Silva; Celia Jorge; Lina Soares de Carvalho; Hélia Henriques; Helena Martins; Ana Serrenho; Bruno Gaspar; Filomena Branco; Filomena Ruivo; João Henriques; Maria Chora; Sandra Amaral; Isabel Seno; Maria João Tomás; Margarida Gomes.

 

250x

 

O regresso da flexibilidade curricular e o tempo das aulas

23.07.18, Paulo Prudêncio

 

 

 

No final do século passado, discutiu-se muito a gestão flexível dos currículos e as aulas de 90 minutos. Concluiu-se o óbvio e estabeleceu-se um consenso: as disciplinas têm necessidades horárias diferentes e os anos de escolaridade mais ainda. Há, como sempre houve, espaço para inovar e adequar o tempo das aulas às disciplinas e aos anos de escolaridade. Só vejo uma finalidade em se fazer tábua rasa (e com esta carga curricular) e regressar aos anos 1990 com aulas de 50 minutos para todas as disciplinas em todos os anos: lançar mais turmas nos horários dos professores de uma parte das disciplinas.