dos valores altíssimos no burnout dos professores
E lá concluiremos que tudo começou com os professores titulares, com as inutilidades horárias, com a avaliação do desempenho (o pesadelo acordou com as progressões), com a hiperburocracia, com os horários ao minuto, com o inferno da medição, com os contratados eternos, com os concursos injustos, com os alunos por turma, com os horários zero, com o "cliente escolar tem sempre razão", com a escola a tempo inteiro a eito e com o aumento da idade da reforma. Mas, e acima de tudo, concluiremos que há uma doença grave, silenciosa e ubíqua, que destruiu a atmosfera relacional porque facilitou modelos "impensados" de autocracia e transportou para o interior da escola o pior da partidocracia (a tal teia autárquica de que se fala muito por estes dias): o nefasto modelo de gestão das escolas associado aos agrupamentos (será de "fugir" com a municipalização que se anuncia).