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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

"Reinventar a educação para enfrentar o futuro"

11.03.18, Paulo Prudêncio

 

 

 

Um vídeo de 7 minutos com uma interessante entrevista a "Tony Wagner, diretor do Laboratório de Inovação da Universidade de Harvard".

 

Entretanto, partilhei o vídeo no facebook com a seguinte introdução: 

É um vídeo (7 minutos) com uma interessante entrevista a Tony Wagner, diretor do Laboratório de Inovação da Universidade de Harvard. "É necessário mudar o modelo educacional atual para que todos os jovens enfrentem com garantias o futuro e repensar o papel da escola. O conhecimento está em todo o lado e acessível a todos." Os EUA enfrentam com preocupação a relação do futuro com a inclusão.
Peguemos no exemplo português. Os alunos que "querem aprender" nunca foram o problema. Quem beneficia da ambição escolar da família, e ainda de um bom estatuto sócio-económico, aprende em qualquer sistema. Nas últimas décadas, e como se comprova nos vários domínios profissionais ou académicos, os portugueses que "querem aprender", e que percorreram o sistema português, integraram o denominado primeiro mundo no sentido mais moderno e lato que se considere.
O que é difícil é elevar os que "não querem aprender". Esse é o eterno problema português (e, quiçá, norte-americano). Atenua-se quando diminui a pobreza.
E as escolas podem fazer algum coisa? Podem.
Fazem, desde logo, se forem inclusivas (cabem todos) para alunos, professores e restantes profissionais: só se inclui em ambiente de inclusão, e confiança, e não de exclusão. Fazem, e também desde logo, se não nivelarem os procedimentos pelos encarregados de educação dos que "não querem aprender" ou pelos "clientes" insensatos dos que "querem aprender"; e muito menos por "treinadores de bancada". O interesse dos alunos todos exige a supremacia dos princípios docimológicos e a aprendizagem de conhecimentos e atitudes, onde se inclui a autonomia e a responsabilidade. É um processo com inúmeras variáveis. Exige algum tempo, requer uma atmosfera de confiança e é difícil. Mas como alguém disse, o belo não é fácil mas é o ponto de partida para qualquer futuro.

 

 

dos professores e do tempo para a reforma

11.03.18, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

Imagine-se (num registo humorado, obviamente) um professor com 64 anos de idade e 41 anos de serviço. Terá direito à reforma, sem penalização acrescida, daqui por dois anos e mais qualquer coisa. Se vingar a proposta que substitui o tempo congelado (cerca de 7 anos) por tempo para a reforma, terá 71 anos de idade e 48 anos de serviço. Se esperar mais dois anos, atingirá 50 anos de serviço aos 73 anos de idade. Com tanta generosidade, ainda receberá uma pensão equivalente à presença de um semestre num conselho de administração de uma grande empresa pública ou da CGD.

 

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