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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Rio e a Educação

18.02.18, Paulo Prudêncio

 

 

 

Percebe-se que a direita além da troika não está com Rio. Qualquer Observador dá passos impacientes. Mas o estado do PSD é desorientado. Para Rio, o Governo reverteu quase tudo de Crato. Não é verdade. O Governo reverteu quase nada das comprovadas tragédias anteriores: Crato&Lurdes&Justino. É factual e lamentável. E como se explica a desorientação argumentativa do PSD? Basta escutarmos um dos estrategas, quiçá o mesmo da Educação: "Há tempo para discutir a eutanásia. Não é uma questão de vida ou de morte."

dos direitos e dos deveres

18.02.18, Paulo Prudêncio

 

 

 

"(...)Deitar cedo e cedo erguer dá saúde e faz crescer? Os pediatras americanos defendem que, no caso dos adolescentes, a máxima não é exequível e mais vale ajustar os horários das escolas. É contra a natureza dos adolescentes deitarem-se cedo e é também por isso que a maioria não dorme o tempo que devia.(...)".

Se nas crianças são óbvias as vantagens do deitar cedo, nos adolescentes não é assim. Também a transição para o estado adulto requer adaptações progressivas. Durante anos prevaleceram critérios militaristas e improdutivos, que obrigavam os adultos a "marcar o ponto cedo" desconsiderando os ritmos biológicos.

Elegiam-se as primeiras horas do dia e todos tinham de parecer ocupados e eficientes. As restantes horas eram prolongamentos, os almoços intermináveis - bem regados e condimentados - e as noites "inexistentes". Os noctívagos que defendiam esse período como mais produtivo, para interagirem com pessoas em estado menos teatral ou para desenvolverem trabalhos que exigiam solidão, eram impedidos pelo "mundo do faz de conta que produzes". É interessante assistir à evolução dos direitos, até ao de dormir, que, nalguns casos, se pode considerar também um dever para não se impor aos outros a insensatez reconhecida pelos pediatras.

 

Já usei esta argumentação noutros posts.