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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Do dia seguinte de Mário Centeno

05.12.17

 

 

 

 

Com a possibilidade de Mário Centeno presidir ao Eurogrupo, os analistas apressaram-se na desvalorização associada à impossibilidade de o Governo dar asas às ideias iniciais. A concretização da presidência desorientou-os; e não são os únicos. Mas mais: quem contraria os seus raciocínios, é de imediato arrumado na prateleira dos ingénuos. Ou seja, advogam o imobilismo e o fim da história. Esse cinismo nem se deve confundir com desistência, porque, em regra, defendem os interesses beliscados com o algoritmo inicial de Centeno. De qualquer dos modos, é em Bruxelas que muito se decide. Há que tentar. Algo mudou. No mínimo, os tempos de crise não são tão acentuados. O facto do Governo alemão precisar do SPD e prescindir dos liberais pode fazer alguma diferença. Veremos os próximos capítulos.

Mário Centeno: quem diria?

04.12.17

 

 

 

 

Em 2015, Portugal tentou um algoritmo diferente do imposto no Eurogrupo. Temeu-se a syrização. Mário Centeno chegou a Bruxelas envolto numa aura risível, semelhante à da sua primeira intervenção no parlamento que levou Passos Coelho às lágrimas de tanto rir. Por muito que custe aos avessos a qualquer ousadia científica, como parece ser o caso do ex-PM, há mérito português. É certo que o plano de Centeno priorizava a subida do consumo interno - não se verificou com essa intensidade -, e beneficiou da subida inesperada e vertiginosa do turismo. Mas é uma lição para os que adivinhavam o caos com um Governo com este apoio. Nem as sucessivas viagens em direcção à bancarrota (conduzidas pelas "elites" que guiavam - e se guiavam - o antigo arco governativo), esmoreciam o discurso só-arco-fim-da-história. O plano de Costa e Centeno é olhado como alternativa numa Europa mergulhada em problemas de navegação. Quem diria. 

 

 

 

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Imagem:

YVES HERMAN / REUTERS

 

do tempo de humanidade(s); e de artes

02.12.17

 

 

 

O sistema escolar desespera por um tempo de humanidade(s) - e de artes -: nos currículos, mas simultaneamente na ideia de escola. Se o Governo já cumpriu uma agenda e tenta a oxigenação do algoritmo de Costa&Centeno no sítio, quem diria, que o travou e desprezou, é tempo de olhar para o futuro do sistema escolar contrariando a absolutização do presente imposta recentemente. À desumanização da ideia de escola instituída por Sócrates&Rodrigues, seguiu-se a desumanização curricular de Passos&Crato. Esta última observação serve de memória para a primeira linha a inscrever no programa de afirmação do algoritmo.

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Imagem encontrada no blogue Dúvida Metódica

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