do concurso de professores e da actualidade
Discordar, contestar e não desistir são conjugações verbais da democracia tão imperativas como errar, corrigir e ouvir.
Governo e sindicatos já acordaram a antecipação do concurso interno de 2021 para 2018 como reparação. Não ouviram antes de 25 de Agosto e podiam tê-lo feito. É agora tão difícil assim atenuar a injustiça dos que são considerados como pouco numerosos? E não é apenas porque a memória nos mostra que é deste modo que nascem grandes confrontações: a exasperação com a injustiça é imprevisível num grupo à beira de um ataque de nervos. É também porque se registam tiques de soberba maioritária associados à ideia de substituição da actual fórmula parlamentar por um bloco central. Seria, na minha modesta opinião, mais uma grande oportunidade perdida.