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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

E o Porto aqui tão perto

31.12.16, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

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Alameda da Fundação Serralves

 

Dizem-me que Rio "eliminou" a oferta cultural no Porto e nota-se nos teatros e nos cinemas. Num registo mais recente, a zona histórica da cidade rendeu-se à inundação turística e o clima acompanhou. Ficámos alojados na Avenida da Boavista, ao largo da agitação, e começámos por Joan Miró (materialidade e metamorfose) um acervo que estava nas mãos do BPN (arte é arte acima dos negócios terrenos). Jantámos no imperdível Solar Moínho de Vento (o arroz malandro com costelinhas, grelos e moura é divinal). Amadeo de Souza Cardoso (exposição 1916-2016), no Museu Nacional Soares dos Reis ficou para o dia seguinte)é uma recriação da genial exposição em que Amadeo foi tudo antes de morrer com 30 anos vítima da "gripe espanhola". Como ouvi a um catalão: os portistas vingaram-se quase um século depois e apropriaram-se do Joan Miró. Mais à noite, o Ribeira Square fez jus à famosa francesinha antes da Casa da Música exibir outro ponto forte da actualidade nacional: os jovens músicos representados pelo quinteto de Filipe Teixeira.

 

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Quinteto de Filipe Teixeira na Casa da Música

 

O Porto está belíssimo para passear. O tabuleiro superior da ponte D. Luís, de Gustave Eiffel, ficou para metro e peões. Passámos por lá e fotografámos os últimos momentos de uma visita muito agradável.

 

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 Ribeira do Porto vista da Ponte D.Luís