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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

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Pisa 2015: do exemplo finlandês

09.12.16, Paulo Prudêncio

 

 

 

Dá ideia que os finlandeses têm uma relação equilibrada e saudável com os resultados Pisa e Timms. Não se iludiram com os "melhores do mundo" no Pisa, e repetiam-no com naturalidade para espanto dos inúmeros visitantes, e agora não cruzam os braços perante resultados menos bons. Anteciparam a quebra em matemática e identificaram a causa primeira: os pais não querem passar dos limites no treino das crianças e não se importam de não seguir as "Mães Tigre" asiáticas obcecadas com os top perfomers. Esta posição é cada vez mais ouvida; naturalmente. Procuram outros modos escolares de motivar alunos (que se afirmam algo tristes na escola, com destaque para os rapazes) na era da tecnologia. Discutem muito antes de mudar e confiam nos professores. Não generalizam sem testar. Confiam no tempo. Mudam com respeito pelo que conseguiram. Mesmo assim, no Pisa 2015 a Finlândia está em 5º nas ciências, em 4º na leitura e em 13º na matemática. No último TIMMS, ficou em 16º na matemática entre 49 países (Portugal subiu para 13º) e em 7º no estudo do meio entre 47 países (Portugal desceu para 32º). É o país europeu mais consistente (a Estónia tem também resultados cimeiros consistentes) nos bons resultados.

 

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