da geringonça e das viagens a Marte
Hoje soube-se que "a economia surpreendeu e acelerou com números que não se viam há três anos". Para além disso, o défice está controlado e o desemprego diminuiu. Em Portugal, um Governo de um PS descomprometido com o neoliberalismo, e apoiado pelo PCP e pelo BE, experimenta soluções macroeconómicas que deviam ser apoiadas e elogiadas pela Comissão Europeia. Como exercício elementar, Bruxelas encerrará amanhã o processo de défice excessivo. Esta solução governativa (optimista, moderada e sensata), era há muito apontada como catastrófica por quem nos empurrou para a bancarrota. São os mesmos que agora não "compreendem" a erosão do centro político e que inventaram do nada o número ideológico e demagogo de 3% do défice. O Governo não baixou os impostos para as pequenas e médias empresas nem para as pessoas e não repôs a totalidade das pensões e salários; há muito por fazer. O Governo sabe-o. Mas, e como logo se percebeu, o executivo apoiado pelas esquerdas não nos atiraria de imediato para Marte.