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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

da análise da actualidade

13.11.16, Paulo Prudêncio

 

 

 

Na revista do Expresso (p:42), Joseph Stiglitz diz, antes da vitória de Trump e pensando nos dois lados do Atlântico, que não gosta do termo "populismo", embora esteja preocupado com a erosão do centro político. "O "populismo" mistura coisas muitos diferentes. Podemos chamar de populista um candidato que diz preocupar-se com os 90% de pessoas que um dado governo deixou para trás? Isso não é merecedor de crítica. O populismo até pode ser um remédio contra o elitismo." O Nobel da economia (2001) prefere o termo demagogia. Dá um exemplo: "Números "surgidos" do nada como o limite de 3% do défice. Aplaude o Governo português que devia ser premiado e não o contrário." Fala, por exemplo, da batota em relação à França, do falhanço rotundo da troika e da moda recente dos governantes não eleitos made in Goldman Sachs. Uma entrevista a não perder, até para não dizermos que é incompreensível a ascensão eleitoral da Trump Tower.