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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Finlandeses apresentaram a reforma de ensino há sete meses

20.10.16, Paulo Prudêncio

 

 

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A notícia do Expresso de 12 de Março de 2016 sublinhava que a Finlândia era "um país sem exames nem inspecção, em que as mudanças só aconteciam de 10 em 10 anos, em que todos participavam na discussão e em que a expressão-chave era a confiança nos professores".

E é isto. 

Por cá é a indisciplina escolar, a desconfiança enraizada, a inabilidade na educação, a sociedade ausente, a escola a tempo inteiro, a discussão à volta de mais ou menos prova para "disciplinar" crianças, as avaliações externas centradas na produção de papelada medida às resmas e a "apatia" na participação democrática. O que levamos de milénio (onde ministros se acharam providenciais e plenipotenciários) instituiu o modismo taylorista, exportado pelos EUA para o Japão no inicio do século passado. Acrescentaram-se programas informáticos de empresas comerciais a dirigir modelos organizacionais. E depois, queremos mais mobilização e menos "saturação, exaustão e fuga" (burnout).