À volta da memória; e da história
Impressiona, em acontecimentos recentes, a pressa com que se pretende escrever a história com um revisionismo risível. A eliminação, ou adulteração, da memória tornou-se um hábito. Imagine-se, então, o que poderá acontecer quando tratamos o passado mais longínquo. É muito interessante a entrevista da revista do Expresso (20 de Agosto de 2016) a Sanjay Subrahmanyam - "considerado um dos grandes historiadores indianos e - pasme-se - um especialista sobre a presença portuguesa na Índia(...)" -. A passagem que vai ler (página 54) dá que pensar se a relacionarmos com a quebra no número de jovens historiadores ou com a importância da documentação da memória através da interessante proliferação de meios.
"Um historiador não tem de acreditar na memória, tem de jogar contra ela para ver como é construída, porque muitas vezes a memória é falsa."