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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

os privados educam melhor?!

15.07.16, Paulo Prudêncio

 

 

 

"Os privados educam melhor porque privilegiam a qualidade e a excelência. Basta ver os rankings dos exames do 12º ano em que as trinta primeiras escolas são privadas", disse o político e dirigente escolar ligado a uma cooperativa que, ao que percebi, gere uma escola privada do ensino superior que passou pós-graduações e até mestrados irregulares. É preciso descaramento para incluir tantas falácias num pequeno parágrafo.

 

Primeiro: quem educa são as sociedades e as famílias. As escolas ajudam na educação de alunos que "não querem aprender", mas esses raramente chegam ao 12º ano. E se o fazem, não é nessas escolas. Os que "aprendem em qualquer sistema", ajudados pela ambição escolar das sociedades e das famílias e, em regra, com bons apoios sócio-económicos, não precisam das escolas, e muito menos dos seus dirigentes, para se educarem. Quando muito, e para aprenderem e com isso melhorarem a sua educação, beneficiam do ensino dos seus professores ou de apoios fora da escola. O que se pede aos dirigentes escolares é que façam gestão. Numa democracia, uma escola deve ser um lugar de referência nos procedimentos de gestão de quem presta um serviço ao público e, assim, favorecer a igualdade de oportunidades e as condições de realização do ensino. Como isso dá trabalho e é exigente, é mais cómodo para estes dirigentes pavonearem-se com méritos escolares que não são seus, encherem o discurso de conversa fiada e revelarem queda para irregularidades.

 

1ª edição em 15 de Novembro de 2015. 

 

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De Nice ao TPI

15.07.16, Paulo Prudêncio

 

 

 

"Um outro passo para a paz exige que os quatro das Lajes sejam julgados no TPI e não pelo Goldman Sachs", 

 

é um raciocínio que ouvi a quem conhece o efeito devastador que Bush, Aznar, Blair e Barroso provocaram no médio oriente. O Tribunal Penal Internacional deve ter a palavra para tentar pacificar (e absolver os "quatro", se for esse o caso) a onda de terror e delinquência que se vai globalizando.