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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Portugal na final do euro´2106

06.07.16, Paulo Prudêncio

 

 

 

Portugal dominou o jogo com o País de Gales com uma exibição convincente. De Rui Patrício a Ronaldo, é difícil destacar as melhores exibições tal a qualidade competitiva de todos. Um dado importante para certificar a capacidade desta equipa é o fenomenal Cristiano Ronaldo. Um jogador não é suficiente (Bale e Gales provaram-no), mas pode desequilibrar se bem acompanhado como é o caso de Portugal. Nestes jogos, com esta carga emocional, é raro um grande jogador ser tão determinante e, agora, tudo pode acontecer.

 

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da europa e do futuro

06.07.16, Paulo Prudêncio

 

 

 

"O homem perdeu, no pensamento político europeu dominante, a posição de centralidade no organismo social e foi remetido para o exterior, passando a fazer parte do meio ambiente do sistema. Tornou-se uma causa para o aparecimento de problemas constantes e de complexidades crescentes."


A lógica defendida por Niklas Luhman tem que ser encarada pelas democracias europeias e pelas suas organizações. Os sistemas de informação, e o capitalismo de génese taylorista, estão numa fase de saturação por entropia informacional? Há, no mínimo, sinais do fenómeno.

As redes têm uma exigência: a eliminação da centralidade. Se associarmos a sua impressionante ubiquidade aos modelos organizacionais vigentes, também no sistema escolar português (hiperburocracia e burnout são consequências da entropia associada ao taylorismo), temos razões para duvidarmos do "fim da história" e, pelo contrário, todos os motivos para afirmarmos que a história, e até a actualidade, não estranha a regressão política e social. Os sistemas assentes na confiança são mais exigentes, geram mais responsabilidade e, por estranho que hoje possa parecer, só se constroem com pessoas; dá ideia que passa por aqui alguma janela para o pós-capitalismo "num tempo de supressão do futuro e de absolutização do presente" (Daniel Innerarity em "O futuro e os seus inimigos"). E há outro argumento determinante: não "incomodam" a natural supremacia do hedonismo.

 

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