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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

da direita dos interesses e dos subsídio-dependentes

11.05.16, Paulo Prudêncio

 

 

A direita, mais ainda a neoliberal, enche o discurso com os subsídio-dependentes. Parece uma obsessão. A PàF reduziu ao mínimo o rendimento mínimo garantido, os subsídios de desemprego, o apoio à cultura e o investimento na escola pública. Era tudo subsídio-dependente. Mas, e recordando o desnecessário exemplo da Igreja Católica na polémica dos colégios "privados", é a histeria se o Estado reduzir subsídios em algumas áreas, como a referida, as Misericórdias ou as IPSS. É espantosa a incoerência e a facilidade com que se muda de pele. Não conseguem articular uma dúvida quando se fala em duplicação de serviços educativos, disciplina orçamental, privatização de lucros e cumprimento da lei. E depois não querem que a história os olhe como a direita dos interesses.

 

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Em Portugal só há radicalismo à esquerda?

11.05.16, Paulo Prudêncio

 

 

 

Não é normal, em democracia, que se a PàF governa à direita, um executivo apoiado no PS+BE+PCP o faça à esquerda? Mas queriam o quê? A eternização do arco que levou o país ciclicamente à bancarrota em nome de um suposto equilíbrio? Francamente. A PàF usou a troika para dar asas a um radicalismo ideológico de direita na Educação. Foi muito além das finanças em período de anestesia da massa crítica. O actual Governo tem estado a recentrar as políticas educativas depois de uma década de tempestades. Embora até discorde de vários aspectos, nomedamente do modelo de escola a tempo inteiro ou da não eliminação da hiperburocracia, não é disso que se trata no caso colégios "privados". Parece-me que o Governo procura a requerida disciplina orçamental e o cumprimento da lei. Em qualquer país da Europa se considera impensável a situação portuguesa.

 

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