da diabolização da Fenprof
"Na falência dos argumentos levantam o fantasma da Fenprof e da estatização". Ouvi e concordei. Tem sido assim nas últimas décadas e não apenas mais à direita onde o radicalismo ideológico explica o fantasmagórico. Muitos sociais-democratas, PS e PSD, têm usado um argumento familiar e defendem historicamente os regimes de cooperativas e fundações e o sindicalismo da área da UGT. Em regra, consideram a escola pública pouco plural e democrática porque está controlada pelo PCP e pela CGTP. A própria federação sindical especializou-se na encenação e capitaliza. A diabolização é não só irreal, como tem legitimado a instabilidade provocada por sucessivas "reformas impensadas". No fundo, o mainstream limita-se a combater o moinho de vento mentalmente incrustado. Para além da inaceitável exclusão democrática, é imperativo que considerem que a Fenprof é representativa e tem os mesmos direitos e deveres que as restantes forças políticas e sindicais. O sistema escolar teria muito a ganhar com esse avanço.