Da febre do despacho na organização escolar
Impressiona a febre do despacho na nossa organização escolar. Por mau centralismo ou por tiques de caciquismo nas propaladas ideias de autonomia e desconcentração, o que se evidencia no estado febril crónico é a desconfiança, a irresponsabilidade e, em sentido mais profundo, o facto de estarmos nos primeiros passos da gestão escolar propriamente dita.
Há vozes preocupadas com o "regresso" de Lurdes Rodrigues. Encontrei outro sinal desses tempos de muito má memória. Leio a proposta de despacho para a organização do ano lectivo 2016/17 que o Governo enviou aos sindicatos e detecto a "presença" do pesadelo Valter Lemos.
Ora leia: