A crítica ao eurocentrismo anuncia a "criação de uma universidade por semana numa China que olha para a Europa como um futuro museu". E parece que já não é apenas a China que atribui esse destino ao velho continente.
Slavoj Zizek (2014:31), em "Problemas no paraíso", tem uma passagem que ajuda à reflexão:
"(...)Portanto, encontramos, na Coreia do Sul, um desempenho económico de topo mas com um ritmo de trabalho de intensidade frenética; um paraíso de consumo desenfreado mas atravessado pelo inferno da solidão e do desespero; riqueza material abundante mas com a desertificação da paisagem; a imitação de tradições ancestrais mas a maior taxa de suicídio do mundo. Esta ambiguidade radical perturba a imagem da Coreia do Sul como derradeira história de sucesso da actualidade - sucesso, sim, mas que tipo de sucesso?(...)"