supressão dos exames das crianças cria alvoroço nas escolas
As escolas estão em alvoroço com a supressão dos exames industriais (Crato, num momento de rara lucidez, denominou-os por prova final) das crianças (9 e 11 anos) inventados de supetão, e sem ouvir ninguém, em 2011. Professores, alunos e pais já pensavam em Guterres e na ONU para que o calendário tivesse mais um mês por ano de forma a atenuarem a falta de aulas com ritmo durante seis meses nas disciplinas, a maioria, que Crato considerou não estruturantes (conceito desconhecido no mundo avançado desde o século XVII). Ninguém percebe como é que as escolas abriam antes de 2011, nem como funcionam as suas congéneres europeias sem estas provas finais. A desorientação está a contaminar os orçamentos dos órgãos de comunicação social que tinham um pico de vendas no dia em que publicavam rankings que ignoravam os dados sócio-económicos das escolas privadas de modo a respeitarem a origem imaculada dos financiamentos mais altruístas. O novo Governo, que eliminou o teste anual e universal que permitia um conhecimento sobre o sistema já elogiado no novo planeta para lá de Plutão, decretou provas de aferição para crianças de 7 e 10 anos de forma a garantir que todos os professores consigam continuar a leccionar e que os comentaristas mais agressivos se engasguem.
PS: este post foi escrito em ortografia irónica.