mais um pico do dominó grego
O fenómeno grego condiciona os políticos europeus e provoca um mar de contra-informação com coreografias acompanhadas pelos fazedores de opinião. Ninguém escapa à voracidade do momento e à procura do lugar na fotografia certa.
Schäuble e os seus seguidores finlandeses, holandeses, irlandeses, espanhóis e portugueses, os últimos talvez os mais além do fanatismo, tremem com a vitória helénica que levará os eleitores a perceberem erros históricos. Os adversários do grupo referido anseiam pela vitória grega: uns preferem após prolongamento porque são assim-assim e outros porque sempre apontaram alternativas. EUA, China e Rússia estão do lado grego e, embora os dois primeiros tenham muito financiamento a perder, estão assustados com a escala de uma próxima guerra.
Conclui-se, portanto, que um mérito grego é ter-se apropriado da posição que toca na primeira tecla destes dominós agora jogados numa versão beta para computador.