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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Um tetra anunciado (não 3 mas 4 f´s): futebol, figo, FIFA e fraudes

27.05.15, Paulo Prudêncio

 

 

 

Se há tempos escrevi que a candidatura de Figo era difícil por enfrentar um poder ditatorial com 16 anos, agora não me surpreendo com a retirada da candidatura nem com o início do escândalo de corrupção que hoje estalou na FIFA

 

Há todo um mistério à volta dos financiamentos da indústria do futebol que já envolve declarações importantes de uma procuradora dos EUA (basta googlar) e até de Senadores da terra do Tio Sam a exigirem, pasme-se, a demissão de Blatter. É mais um sinal da alta corrupção que mina perigosamente as democracias ocidentais.

A confiança nos professores tem alguma relação com a nova moeda?

27.05.15, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

 

"O CEO da Covey Leadership Center e líder do Global Speed of Trust Practice já integrou a lista dos 25 americanos mais influentes da revista Time e esteve em Lisboa para a Happy Conference, onde falou sobre a importância vital da confiança no poder das organizações."(esta frase é duma edição impressa da Pública (2013?) e foi uma cortesia do José Mota).

 

A confiança é a moeda essencial para a economia e os portugueses conhecem bem a asserção.

 

Nos sistemas escolares é a palavra chave desde há muito. A confiança nos professores é decisiva para eliminar, por exemplo, a má burocracia. Mas a desconfiança atingiu um grau ainda mais baixo: a palavra de um professor vale menos do que um qualquer relatório, mesmo que seja um "copiar e colar". Essa quebra de confiança reflecte-se na disciplina na sala de aula. Só a elevação da nossa sociedade tem atenuado a generalização da patologia. A constante degradação mediática da imagem dos professores só é superada pela dos políticos que os desacreditaram e vale novamente a sociedade menos ausente que continua a confiar nos professores (não há estudo que não o evidencie).

 

É um ranking ensandecido. Tudo começa no estatuto do aluno, passa pelo dos professores e pela sua avaliação e prossegue nos modelos de gestão escolar. Se para Stephen Covey é esse o caminho que existe, para o sistema escolar trata-se de o recuperar. Quanto mais tarde o fizermos, mais depauperada ficará a democracia.