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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Do problema educativo português

20.04.15, Paulo Prudêncio

 

 

 

 

Nem que fosse apenas para as elites, os diversos sistemas escolares sempre conheceram bons resultados nos que aprendem em qualquer sistema: por fortes apoios económicos ou por ambição escolar.

 

O grande desafio das sociedades é reduzir o número dos "que não querem aprender". Esse objectivo das democracias exige tempo, atravessa gerações e tem de ser contínuo. Se já temos história a propósito da importância das sociedades, das famílias, da qualidade do ensino e das aprendizagens, o mesmo não podemos dizer da administração e gestão escolares e das redes de escolas.

 

O problema educativo português, e dos seus sistemas em geral, tem duas causas evidentes: a uma sociedade ausente acrescenta-se o desprezo pela organização como um valor precioso.

 

O nosso sistema registou as opções dos seus governantes: centradas no ensino e na carreira dos professores ou nas aprendizagens com uma sobrecarga de informação inútil por desconfiança em quem ensina. O que ainda não se conheceu foi uma governação com princípios de gestão e administração associados às ciências da Educação. É aí, se me permitem, que está o cerne de uma imperativa reforma.

 

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