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Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

Correntes

da pedagogia e em busca do pensamento livre

a breve prazo faltarão professores

17.07.14

 

 

 

 

N. Crato disse, como "conclusão prática", que a existência de 26.500 candidatos para 2.000 lugares no último concurso de vinculação para professores contratados tranquilizava o MEC, que, por isso, não haverá falta de professores nos tempos mais próximos e que, subentendeu-se, pode continuar a tratar para além da troika os que estão em funções ou os que aspiram a isso. Sublinhou o argumento nas últimas entrevistas a propósito do número elevado de professores em "fuga" através das rescisões.

 

Alguns dos que acreditaram em N. Crato tomaram como verdadeiro o seu discurso em nome da elevação do "professor". Imagino, e nota-se bem, a desilusão. A única medida de "elevação" que se conhece do ministro é, na sua tortuosa lógica, a prova de ingresso para os professores contratados. No resto, e mesmo nas questões muito remotamente financeiras, N. Crato nivela por baixo, com desconhecimento e recheado de preconceitos contra a escola pública.

 

Voltando aos 26.500 candidatos, e sem querer maçar os leitores com detalhes, é bom que se saiba que há grupos de recrutamento, como se diz agora, que a breve prazo não terão candidatos desempregados e muito menos alunos no ensino superior ou nos cursos do ensino secundário que indiquem essa preferência. Mas já se sabe: o actual ministro é especialista no "vale tudo" que parece que tanto criticou.

 

 

 

abaixo do limite mínimo

17.07.14

 

 

 

 

 

O MEC remarcou para o próximo dia 22 de Julho a prova de ingresso para os professores contratados sem informar quem quer que seja. Fê-lo três dias úteis antes da prova e numa espécie de marcação clandestina. O actual MEC vive num ambiente de soberba, provocado pelos números elevados de desempregados nesta área, em relação aos professores a que voltarei num próximo post

 

Percebe-se a revolta num processo injusto e impregnado de polémica. Compreendem-se as reacções e veremos como é que a coisa termina.