ceo?! a sério?
Os últimos dois ministros da Educação, excluindo Isabel Alçada, exibiram números para indicadores macro como se fossem uma espécie de CEO do MEC e brilharam de tal forma no mainstream que MLR até foi premiada com a FLAD e para espanto de quem conhece o sistema escolar.
Até um razoável CEO está atento ao decisivo estado emocional dos colaboradores (desculpem o palavrão, mas é para repetir o léxico de quem designa as pessoas como recursos).
Quem conhece o terreno do sistema escolar, sabe do estado de desesperança que se apoderou dos seus profissionais com a torrente de informação contraditória também originada pelo desmiolado relatório FMI. Alguns indefectíveis do actual CEO do MEC desdobram-se nas acusações de alarmismo dos sindicatos.
Não seria, portanto, razoável que um CEO que se prezasse viesse reforçar o que disse há uns poucos meses quando negou a possibilidade de mobilidade dos professores?