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Para uma boa lição sobre o momento da economia.
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Para uma boa lição sobre o momento da economia.
Já escrevi vezes sem conta: a Goldman Sachs disfarçada apresentou um plano de privatizações para Portugal que continua no espírito da Goldman Saques. Ouça o que diz o presidente do nosso tribunal de contas.
Depois de mentir sobre a suspensão do modelo de avaliação de professores ainda em curso desmiolado, o governo inscreve no orçamento de estado uma pérola que o Paulo Guinote detectou.
O modelo que se pretende impor valoriza tudo menos a sala de aula. Deixou cair a dimensão ética porque o totalitarismo da sua aplicação era irrefutável. Mas ficaram por lá as excrescências das outras dimensões e apenas a má burocracia foi eliminada para dar lugar ao que existia antes da descida do euros-iluminado Sócrates, e do seu trio de pastorinhos, a solo lusitano.
Há uma fatia de portugueses que detesta o que é público. É um fenómeno estranho e antigo. Se há serviços do estado que tiram qualquer um do sério, também é verdade que sem os serviços públicos o bem comum não teria atingido patamares que se reflectem no extraordinário aumento da esperança de vida, por exemplo. Esse ódio é, em alguns casos, provocado por ciúme social e noutra grande parte por preconceito ideológico. Quando lemos declarações que confirmam a segunda asserção, não deixamos de nos beliscar.
Dois textos polémicos sobre a desigualdade social e a igualdade de oportunidades.
Diálogo sobre desigualdade social
Então, e a igualdade de oportunidades? (continuação do post anterior)