Cortar salários, despedir funcionários públicos e por aí fora é que era significativo, dizia Teixeira dos Santos. Mexer nas benesses ilimitadas dos clientes do arco governativo eram amendoins. Os resultado falam por si e são inequívocos.
Perante o caso Madeira, o actual ministro das finanças esclarece no mesmo registo:
Buraco nas contas da Madeira é "caso pontual", diz Vítor Gaspar
Não há ciências exactas e a economia deve ser a que mais confirma essa asserção. Até se compreenderiam as opiniões dos ministros, se a corrupção e os paraísos fiscais não tivessem "aprisionado" o poder político. Se a exactidão está eliminada da inteligência económica, os exemplos e a carga emocional das decisões estão na primeira linha. Dá ideia que se brinca com o fogo e que a inexactidão atingiu um preço insuportável.