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Candidatei-me sempre ao exercício de uma função pública pela positiva Ou seja, nunca me propus ao que quer que fosse para evitar a vitória de outra pessoa. Já passei por situações exigentes nesse domínio e consegui aguentar-me.
Tento votar com o mesmo espírito, mas nas próximas legislativas vou ter como prioridade que o actual chefe do governo de gestão perca. Como professor tenho mais do que argumentos para isso e como cidadão também.
Basta pegar naquele quase fascismo por via administrativa que se denominava por avaliação do desempenho para arrumar a questão. E se estou a sobrevalorizar o assunto a culpa não é toda minha. O chefe do PS e antigos presidentes da República consideraram, em tempos recentes, a suspensão do modelo como um motivo para a demissão do governo ou para explicar a bancarrota técnica do país.
Por outro lado, suspeito que o ainda chefe do governo se bate até à exaustão por regimes de fingimento. Não conheci farsa maior do que o modelo de avaliação que se quis impor. Se havia dúvidas sobre a obstinação doentia do chefe do PS, elas dissiparam-se.
Pressinto que ninguém o demitiu de primeiro-ministro e que tudo não passou de uma simulação; qual chumbo do PEC 4 qual quê. O que esteve em causa foi toda a encenação à volta da não perda da face de quem falhou mergulhado num mar de inverdades e de taticismos. E se alguém consegue fazer isto ao futuro do seu país, não merece a mais ínfima confiança.