decreto regulamentar
A ordem do dono foi a seguinte: não saiam do decreto regulamentar; e o disciplinado coro deste PS teve de desconhecer qualquer outro argumento na mais recente polémica a propósito da avaliação dos escolhidos. Não podiam caminhar noutros sentidos, mas sabiam que o modelo era mesmo quase fascismo por via administrativa. Tiveram que fingir que professavam um qualquer totalitarismo por causa do emprego. Daqui a uns meses serão taxativos: bem avisei que era mau, mas os laços familiares exigiam solidariedades únicas.
É claro que os professores não se esquecerão dos entendimentos, dos acordos, dos adiamentos e das abstenções, mas quando tiverem que escolher não vão perdoar aos autores da monstruosidade.
E depois há atitudes que nunca se esquecem e que exigiram um pragmatismo do tipo da defesa dos direitos humanos: todos e já.
É. Este modelo de avaliação de professores situa-se nesse nível e impressiona ver pessoas que se acham democratas agarradas à letra do decreto regulamentar. É mesmo imperdoável.